sexta-feira, 18 de novembro de 2011

NOTÍCIA


MEC determina corte de 514 vagas de medicina em cursos ruins


Os 16 cursos que sofreram o corte são de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso


Brasília – O Ministério da Educação (MEC) deu início ao processo de supervisão dos cursos com baixo desempenho nas avaliações da pasta, anunciado ontem (17). No Diário Oficial da União de hoje (18) foram publicadas as medidas cautelares que suspendem 514 vagas de 16 cursos de medicina que tiveram nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). O indicador varia em uma escala de 1 a 5 e é calculado com base no desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e em outros critérios como a infraestrutura e o corpo docente da instituição.


Os cursos que sofreram o corte determinado hoje são todos de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso. O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Os dados do Enade 2010 divulgados ontem (17) mostram que 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
O percentual de vagas reduzidas em cada curso variou entre 20% e 65% do total, de acordo com o desempenho no CPC. A redução no número de vagas de ingresso passa a valer para o próximo processo seletivo de cada instituição. Elas passarão por um processo de supervisão e terão o prazo de um ano para cumprir um termo de saneamento de deficiências para melhorar a qualidade da oferta. Se as exigências não forem atendidas, o MEC poderá abrir um processo administrativo para encerrar a oferta do curso. A partir da notificação, as instituições têm 30 dias para informar o ministério sobre as providências que serão tomadas.

Fonte: EXAME ABRIL http://exame.abril.com.br

CHARGE

ARTIGO DE OPINIÃO II

                ARTIGO DE OPINIÃO - VIOLÊNCIA

Menor participa de 1% dos homicídios em SP
Levantamento da Secretaria de Segurança surpreende tanto defensores como contrários à redução da maioridade penal.
Estatística inédita revela que é pequena a participação de menores de 18 anos na autoria de crimes graves em São Paulo.
Eles são responsáveis por cerca de 1% dos homicídios dolosos (com intenção de matar) em todo o estado. Eles também estão envolvidos em 1,5% do total de roubos, maior motivo de internação na Febem – e 2,6% dos latrocínios (roubo com a morte da vítima). De acordo com o IBGE essa faixa etária representa 36% da população.
Os dados calculados com base em ocorrências em que foi possível identificar se o criminoso era menor ou não, surpreenderam tanto defensores como contrários à redução da maioridade penal.
Pesquisa feita em dezembro pelo Data Folha indicou que 84% da população defende a redução da maioridade penal.
“Esse números derrubam o mito da periculosidade dos jovens e mostram que a redução da maioridade penal vai ter um impacto muito pequeno e ineficaz”, afirmou o sociólogo e doutor em ciência política Túlio Kahn, coordenador-executivo do CAP (coordenadoria de análise e planejamento)
.“Essas imagens enviesadas, de que o jovem está envolvido com crimes graves, podem sustentar políticas públicas e leis que não atacam a raiz do problema e que podem até piorar a situação”, disse o coordenador.
A participação dos adolescente só ultrapassa a faixa dos 10% nos crimes de tráfico de drogas (12,8%) e porte ilegal de armas (14,8%), segundo o CAP.

ARTIGO DE OPINIÃO I

 ARTIGO DE OPINIÃO FEITO NO CURSO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A presença de crianças com deficiência na escola é uma realidade.
Podem estar em risco de exclusão ou segregação social, devido á sua diferença, e este risco pode perpetuar-se no tempo ao longo da sua vida. Realidade que coloca desafios cada vez maiores à prática pedagógica, à famílias e aos outros técnicos que intervêm no processo educativo.
A inclusão escolar tem provocado polêmica, deverá alterar radicalmente a educação de crianças e jovens com necessidade educacionais especiais, inseridos nas classes regulares, centralizando-se numa concepção de educação de qualidade para todos, no respeito à diversidade do educando.
No entanto o fato desses alunos estarem no mesmo ambiente com os demais não quer dizer que estejam incluídos, realmente no contexto escolar.
Teremos que dar importância a preparação de profissionais e educadores, para o atendimento das necessidades educativas de todas as crianças, com ou sem deficiências.
Esperando-se uma ação mais ativa quanto à integração escola-comunidade, especialmente família-escola, cuidando da inclusão tanto junto aos pais das crianças a seres incluídas quanto aos das outras crianças.
Portanto, pode-se perceber que são necessárias mudanças profundas no sistema educacional vigente, a fim de garantir o cumprimento primeiro dos objetivos da inclusão, ressaltando sobre a necessidade das escolas tornarem-se comunidades acolhedoras, sendo que o primeiro passo desse processo seria o desenvolvimento de uma cultura escolar baseada no reconhecimento, na valorização e no respeito a todos os alunos.


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