sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ARTIGO DE OPINIÃO PRODUZIDO II


Poder do Estado na mudança da realidade infantil


                Nosso país passa por um dilema cultural: como garantir que uma criança tenha uma educação de qualidade, momentos de lazer, assegurar que ela se mantenha longe do trabalho em um sistema em que se valoriza o aprendiz-trabalhador e muitas vezes, a necessidade econômica parece justificar a mão de obra da criança?
                Muitos pais defendem a idéia de que o trabalho protege os filhos dos “perigos do mundo”, porém esse mesmo isolamento dos jovens da sociedade pode causar problemas indesejados a eles, como amadurecimento forçado e precoce, dificuldades em relacionamentos sociais e por fim o assassinato de seu maior tesouro, a infância.
                Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente esse tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades do sudeste a presença de menores em cruzamentos vendendo bens de pequeno valor. Tão comum quanto, são as crianças que trabalham em canaviais, à péssimas condições, nos estados no nordeste.
                Portanto não se trata apenas de um problema econômico, mais algo maior, de influência dos serviços oferecidos pelo estado como educação, assistência social, cultura e esporte de forma tão desigual.
                Baixo nível de escolaridade, por exemplo, é uma realidade em regiões onde o trabalho infantil é frequente. Uma criança de uma família sem estudo, possivelmente estará numa situação não muito favorável de vida e terá que trabalhar para tentar mudar esta situação.
                Desse modo, conclui-se que o Brasil possui políticas para exterminação do trabalho infantil, porém, para estas serem aplicadas, deve-se haver uma reformulação da política econômica do país, para que assim, o estudo e o bem estar das crianças sejam respeitados.

PÀRAGRAFO ARGUMENTATIVO-POLÌTICA DE COTAS

     A política de cotas é uma boa resposta as desigualdades sociais relacionadas ás minorias étnicas?
     A política de cotas não é uma boa resposta as desigualdades sociais relacionadas ás minorias étnicas, já que todos somos iguais perante a lei de Deus.
    Os defensores dos sistemas de cotas raciais por exemplo, justificam sua implantação afirmando que eles são necessários para corrigir erros históricos, como a escravidão negra, porém não teremos como corrigir esses erros , poderemos corrigir a "ditadura"? e "a crucificação de Cristo"?...
   Quantos escravos brancos tivemos e temos até hoje por esse mundo em pleno século XXI?

ARTIGO DE OPINIÃO-VALE CULTURA

      Em artigo recente publicado no site"FAZENDO MÈDIA", Gustavo Barreto defende o vale-cultura. Entretanto R$50,00 reais è pouco e não é a melhor maneira de investir na cultura.Não que o vale-cultura não seja importante, mas mais importante do que possuir condições de usar um vale-cultura é saber utilizar o benefício com inteligência e prudência.
     Provavelmente tenha sido pensado,que será para ajudar a dar vazão ao intenso material cultural que temos.
    O mais urgente é pensar no que vestir e no que comer e não a imposição dos R$50,00 reais.
    O vale-cultura não vai ser interessante para todos, porque tem pessoas que não se interessam por leituras, cinema, teatros e shows, muitos deixarão engavetados ou acharão outros meios de gasta-lo com outras coisas como já fazem com o vale-refeição abastecendo seus carros.
     Seria maravilhoso se R$50,00 também fosse para cada membro da família, esposa e filhos que não trabalhem, assim todos poderiam ir ao cinema sem ter que mexer no seu orçamento familiar.
                

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ARTIGO: CORRUPÇÃO CULTURAL OU ORGANIZADA? - FILÓSOFO RENATO JANINE RIBEIRO

Corrupção cultural ou organizada?


Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção.

Ficamos muito atentos, nos últimos anos, a um tipo de corrupção que é muito frequente em nossa sociedade: o pequeno ato, que muitos praticam, de pedir um favor, corromper um guarda ou, mesmo, violar a lei e o bem comum para obter uma vantagem pessoal. Foi e é importante prestar atenção a essa responsabilidade que temos, quase todos, pela corrupção política – por sinal, praticada por gente eleita por nós.Esclareço que, por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética.Corrupção é o que existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrário ao bem comum e à coisa pública. Por isso, pertence à mesma família que trafegar pelo acostamento, furar a fila, passar na frente dos outros. Às vezes é proibida por lei, outras, não.Mas, aqui, o que é seu lado ético, não legal. Deputados brasileiros e britânicos fizeram despesas legais, mas não éticas. É desse universo que trato. O problema é que a corrupção “cultural”, pequena, disseminada – que mencionei acima – não é a única que existe. Aliás, sua existência nos poderes públicos tem sido devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Público, da Controladoria Geral da União (órgão do Executivo) e do Tribunal de Contas da União (que serve ao Legislativo).Chamei-a de “corrupção cultural”, pois expressa uma cultura forte em nosso país, que é a busca do privilégio pessoal somada a uma relação com o outro permeada pelo favor. É, sim, antirrepublicana.Dissolve ou impede a criação de laços importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.Porque há outra corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os cofres públicos – e mal deixa rastros. A corrupção “cultural” é visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os quais a mídia apontou no ano passado.Mas nem a tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor – gastos não republicanos – montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não aparece, a não ser depois de investigações demoradas, que requerem talentos bem aprimorados – da polícia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de jornalistas muito especializados.O problema é que, ao darmos tanta atenção ao que é fácil de enxergar (a corrupção “cultural”), acabamos esquecendo a enorme dimensão da corrupção estrutural, estruturada ou, como eu a chamaria, organizada.Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.Se lembrarmos que Al Capone acabou na cadeia por ter fraudado o Imposto de Renda, crime bem menor do que as chacinas que promoveu, é de imaginar que um megacorrupto tome cuidado com suas contas, com os detalhes que possam levá-lo à cadeia – e trate de esconder bem os caminhos que levam a seus negócios.Penso que devemos combater os dois tipos de corrupção. A corrupção enquanto cultura nos desmoraliza como povo. Ela nos torna “blasé”. Faz-nos perder o empenho em cultivar valores éticos. Porque a república é o regime por Excelência da ética na política: aquele que educa as pessoas para que prefiram o bem geral à vantagem individual. Daí a importância dos exemplos, altamente pedagógicos.Valorizar o laço social exige o fim da corrupção cultural, e isso só se conseguir pela educação. Temos de fazer que as novas gerações sintam pela corrupção a mesma ojeriza que uma formação ética nos faz sentir pelo crime em geral.Mas falar só na corrupção cultural acaba nos indignando com o pequeno criminoso e poupando o macrocorrupto. Mesmo uma sociedade como a norte-americana, em que corromper o fiscal da prefeitura é bem mais raro, teve há pouco um governo cujo vice-presidente favoreceu, antieticamente, uma empresa de suas relações na ocupação do Iraque.A corrupção secreta e organizada não é privilégio de país pobre, ”atrasado”.Porém, se pensarmos que corrupção mata – porque desvia dinheiro de hospitais, de escolas, da segurança –, então a mais homicida é a corrupção estruturada. Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção. É mais difícil de descobrir. Mas é ela que mata mais gente.

AVALIAÇÃO DOS DOIS PRIMEIROS ENCONTROS

Os dois primeiros encontros foram maravilhosos, onde consegui aprender as etapas do que é realmente um artigo de opinião, conseguindo sanar minhas dúvidas e interagindo com meus colegas de curso em um ambiente muito agradável. Assim estou podendo transmitir aos meus alunos meus novos conhecimentos, recebendo uma boa devolutiva. Estou muito feliz por saber que agora realmente eles estão gostando e escrevendo cada vez melhor seus artigos.

ARTIGO DE OPINIÃO PRODUZIDO

A corrupção generalizada

A corrupção no Brasil encontra-se, quase institucionalizada, dada a amplitude que alcançou: os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os Tribunais de Contas, e também mais recentemente, o Ministério Público, nossa última esperança de que alguma providência fosse tomada nesse sentido. Do Senado às Câmaras Municipais, da Presidência da República às Prefeituras, a corrupção está praticamente generalizada, com raríssimas exceções.
Infelizmente, apesar de uma verdade que dói, podemos afirmar sem medo que tudo isso é puro reflexo da sociedade: os valores éticos e morais tornaram-se relativos, enquanto a corrupção torna-se cada vez mais absoluta. Quando não é falta de valores, são os valores imbuídos de interesses pessoais ou de grupos. O eleitor se vende, não devolve o troco que lhe foi passado a mais, dá calotes, paga por fora pela agilidade e rapidez do serviço, fura filas ou paga por um lugar nela, adquire produtos pirateados, sonega impostos. Pesquisas mostraram que o estudante que cola nas provas escolares têm maior probabilidade de ser um cidadão mentiroso e desonesto.
O que tem feito a educação e a escola nesse sentido? A educação e a escola que temos falharam. A instituição que forma cidadãos falhou, já que um dos principais motivos da sua existência é produzir uma profunda transformação no indivíduo e na sociedade. Que podiam [e ainda podem] fazer [mas não fizeram] os professores e a escola, tendo em vista uma transformação radical, ética e moral, diante da degeneração da sociedade? Ocorre que não poucos diretores e professores também se deixam corromper pelo sistema. E tudo começa nas pequeninas coisas, como, por exemplo, a utilização pessoal indevida de serviços de fotocópia e de ligações telefônicas na unidade escolar.
Que tipo de formação a escola brasileira, seja pública ou particular, tem proporcionado aos seus alunos, que tipo de profissional tem formado as universidades e os cursos técnicos, para que tenhamos tantos cidadãos corruptos e corruptores em todos os seguimentos da sociedade? O que se tem ensinado em nossas salas de aula à crianças, adolescentes e jovens?
A responsabilidade pela educação dos alunos em uma escola é de todos os que nela trabalham, não só dos professores. Todos tem o dever de ajudar a construir cidadãos dignos para um mundo melhor e sem corrupção.

COMENTÁRIO CRÍTICO SOBRE O DEBATE - ANULAÇÃO DO ENEM

O debate foi muito acirrado, ambas as partes defenderam suas opiniões sobre a anulação do ENEM. 
Os argumentos contra foram mais viáveis e expressivos, houve maior convencimento sobre suas falas e tiveram mais pontos positivos, além disso tudo transcorreu na mais perfeita harmonia.